Inovações trazem consigo característica sustentável além do custo-benefício
- Feira Construsul em Porto Alegre (Guilherme Gargioni)
- ConstrusEvento reúne grande público (Guilherme Gargioni)ul
- Expectativa de bons negócios na Construsul (Guilherme Gargioni)
- Adesivos são alternativa prática para revestimentos (Guilherme Gargioni)
- Empresa oferece piso com proporção mais próxima à realidade de mercado (Guilherme Gargioni)
- Tintas podem ser utilizadas para acabamento (Guilherme Gargioni)
- Sistema oferece proteção para pisos em obras (Guilherme Gargioni)
- Inovação e tecnologia presentes na feira (Guilherme Gargioni)
- Feira Construsul ocorre até sábado (04/08), na Fiergs (Felipe Ribeiro)
- 13° PREVESST realizado pela ARES (Felipe Ribeiro)
- Reunião dos Acomacs (Felipe Ribeiro)
- Seminário promovido pelo Itt Performance – Unisinos (Felipe Ribeiro)
Reduzir perdas e custo de mão de obra e dar agilidade ao prazo de entrega são características que o mercado da construção civil tem demandado nos últimos anos. As principais soluções para estas necessidades estão presentes na 21ª Construsul – Feira Internacional da Construção. A feira ocorre no Centro de Eventos da Fiergs, em Porto Alegre (RS).
Assegurar que seus produtos gerem o mínimo de retalhos possíveis é o objetivo da Cejatel, que oferece pisos em formatos mais próximos da realidade das construtoras e do consumidor final.
– Trabalhamos com peças 50cmx50cm para o chão e 30cmx60cm para parede, o que garante melhor aproveitamento. Sabe-se que todos os sistemas construtivos visam a redução de perdas em qualquer etapa da obra e os nossos produtos, principalmente os retificados, miram isso, seja no formato, na resistência ou no design. Em comparação com outros itens do mesmo setor, oferecemos uma economia de até 60% do valor – comenta o gerente comercial da Cejatel, Eraldo Saccon.
Já quem precisa ganhar tempo e quer garantir maior vida útil do piso durante a obra ou reforma pode encontrar um sistema de vedação inovador, feito à base de pneu.
– Nosso produto tem como característica principal a sustentabilidade, pois recicla a borracha e tem seu uso compartilhado através de locação. O diferencial é zerar resíduos, eliminar etapas e reduzir custo, evitando retrabalho ou até mesmo troca de piso. Em média, é cobrado 40% do valor que se ganha com esse método – explica o gerente da Protege Piso, Paulo Leonel.
O acabamento é outra etapa da obra que pode exigir um grande investimento. Porém, o setor de tintas tem mostrado potencial de crescimento, agregando qualidade, versatilidade e opções diversificadas a baixo custo.
– Sabemos que alguns revestimentos podem variar entre R$ 60,00 e R$ 120,00 o metro quadrado, fora a mão de obra. O acabamento em tinta custa, em média, R$ 6,50 o metro quadrado já aplicado – relata o gerente de marketing da Montana Química, Michel Sentinelo.
Já o revestimento em adesivo oferece, além da qualidade, custo-benefício e uma solução mais voltada à sustentabilidade, pois não gera detrito de obra.
– O principal benefício é a facilidade de aplicação, pois o produto é autocolante. Feito à base de poliéster automotiva, é ideal para obras rápidas. Seu preço é semelhante a outros tipos de acabamentos, porém, com o adesivo o investimento é somente com o produto. A placa pode variar seu valor conforme o tamanho e a cor, ficando na faixa de R$ 35,00 e R$ 55,00 – relata o gerente da Reativa, Paulo Behringer.
O segundo dia da Construsul contou também a programação paralela de eventos. Promovido pela Associação Sul Rio-Grandense de Engenharia de Segurança do Trabalho (ARES), nesta quinta-feira (02/08) teve início o 13° Encontro Sul-Rio-Grandense de Prevenção, Segurança e Saúde do Trabalho (PREVESST). Para o vice-presidente da entidade, Nelson Burille, este é um momento único.
– Aqui estão reunidos as indústrias e o público, tanto consumidor quanto prestador de serviço. É um momento único que possibilita uma visão geral da cadeia da construção civil e o que torna a ocasião ideal para discutirmos um assunto importante. A legislação brasileira sobre segurança no trabalho é uma das mais amplas do mundo enquanto o Brasil é um dos países que mais registra acidentes de trabalho, representando um custo aproximado de R$ 5 bilhões – destaca Burille.
A ARES também realizou o curso “eSocial em SST (Segurança e Saúde do Trabalho)”. Além disso, ocorreu o seminário “Projeto e execução de prédios altos”, promovido pelo Itt Performance – Unisinos; a reunião dos Acomacs; o workshop “O Mundo é de Vidro” realizado pelo Sindividros RS e uma rodada de conversa sobre “Sustentabilidade: oportunidades e desafios da mulher na Construção civil”, organizada pela ONG Mulher em Construção.
– Hoje se consolida um tipo de construção em que a mulher deve estar dentro das propostas e o seu trabalho tem sido muito respeitado. Trouxemos especialistas para que possam abordar o comprometimento que a mulher tem na execução dos projetos. Quem sabe um dia chegamos a 50% da presença feminina no setor – considera a CEO da ONG Mulher em Construção, Bia Kern.
O sucesso da 21ª Construsul já é adiantado pelo vice-presidente do Fecomércio-RS e presidente do Sindilojas, Paulo Kruse. Para ele, a feira se tornou um evento sem similar no Brasil, em função do tamanho e dimensões.
– A Construsul, junto com a Acomac Porto Alegre, acredita muito no desenvolvimento do varejo de material de construção e empreende aqui, fazendo com que o material da região tenha impulso. Além disso, traz novas tecnologias e a importância de fazer negócio. É saudável para quem vende o seu produto e saudável para a economia. É o que precisamos – considerou Kruse.
A feira ocorre até sábado (04/08), com horário de funcionamento durante a semana das 14h às 21h e no sábado das 11h às 18h. A Construsul conta com cerca de 300 empresas expositoras e tem como expectativa receber mais de 40 mil visitantes.
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